Na última segunda (26), Luka Doncic anotou 48 pontos — sendo 31 no primeiro tempo — na vitória de seu país, a Eslovênia, por 118 a 100, diante da Argentina. Luka se aproximou do recorde de mais pontos em um único jogo de basquete nos Jogos Olímpicos: os 55 de Oscar Schmidt em Seul, no ano de 1988.
Com isso, as buscas por esse jogo aumentaram bastante nos últimos dias, pois ainda temos a expectativa de que Doncic possa quebrar esse recorde ainda nessa edição. Assim, traremos um resumo de como foi a atuação de Schmidt naquela partida. Boa leitura!
O jogo
No dia 24 de setembro de 1988, em jogo válido pela quinta e última rodada do Grupo B, Brasil e Espanha, já classificados, se entraram em quadra para decidirem quem ficaria com a segunda posição do grupo — os EUA já haviam assegurado o primeiro lugar. O Brasil tinha duas vitórias nos quatro primeiros jogos, e a Espanha, três.
E para tentar assegurar a vice-colocação, o Mão Santa jogou todos os 40 minutos daquele jogo. Acertou 17 arremessos dos 28 tentados, sendo 6 de 11 para três pontos, além de 15 de 16 lances livres convertidos ao todo.
No entanto, os 55 pontos de Schmidt não foram o suficiente para que o Brasil vencesse os espanhóis: derrota por 118 a 110, e o 2º lugar ficou com a seleção europeia.
A seguir, temos os melhores momentos de Oscar Schmidt nesse confronto:
Após o jogo, o Brasil foi eliminado logo no confronto seguinte, diante da União Soviética pelo placar de 110 a 105. No entanto, os brasileiros conseguiram assegurar a quinta colocação. A Espanha seguiu o mesmo caminho e também parou nas oitavas, perdendo pra Austrália por 77 a 74, mas perdeu todos os jogos na disputa pelo quinto lugar e acabou em oitavo.
Muitos podem pensar que Oscar deve estar torcendo muito para que sua marca não seja batida e que este assunto não volte à tona tão cedo, mas vejamos por outra perspectiva: se Luka não tivesse feito 31 pontos até o intervalo, e 48 no total, o recorde não seria tão lembrado como vem sendo atualmente, e os feitos do brasileiro não seriam tão valorizados.
Assim, podemos ter certeza de que a quebra de recordes antigos só faz bem ao esporte: ao novo recordista, por razões óbvias; ao jogador que teve a marca quebrada, que será valorizado por atingir tal marca; e ao fã do basquete, que presenciará mais capítulos sendo escritos na história do esporte da bola laranja.
E aí? Sabia da história deste jogo? Acha que Luka Doncic vai bater a marca de 55 pontos em um jogo nas Olimpíadas? Deixe nos comentários!