Inglaterra 5-0 República da Irlanda: Três Leões provocam agitação no segundo tempo em Wembley

A Inglaterra teve um desempenho espetacular no segundo tempo ao derrotar a República da Irlanda por 5 a 0 em Wembley.

Foram primeiros 45 minutos frustrantes para os Três Leões, que foram impedidos pelos visitantes na sua forma defensiva.

Mas os homens de Lee Carsley abriram a porta no início do segundo tempo por meio de Harry Kane, que marcou de pênalti após Jude Bellingham sofrer uma falta na área.

Liam Scales recebeu o segundo cartão amarelo pelo desafio, deixando os irlandeses com 10 jogadores no restante.

E o 2 a 0 não demorou muito, graças a Anthony Gordon, que rematou após cruzamento de Tino Livramento, companheiro de equipe do Newcastle.

Conor Gallagher foi o próximo na súmula, batendo no segundo poste depois que Marc Guehi marcou escanteio.

E Jarrod Bowen marcou apenas três segundos depois de entrar com a Inglaterra produzindo uma bela jogada de bola parada.

O estreante Taylor Harwood-Bellis entrou em ação com uma cabeçada forte para selar uma vitória merecida para a Inglaterra.

A vitória faz com que os Três Leões voltem à Liga A da Liga das Nações depois de liderarem o grupo.

Como aconteceu

A primeira parte foi frustrante para a Inglaterra, já que a resiliência defensiva e a forma disciplinada da Irlanda mantiveram os anfitriões afastados.

A Inglaterra detinha 75% da posse de bola, mas só conseguiu realizar esforços especulativos, nenhum dos quais incomodou o guarda-redes irlandês Caoimhin Kelleher.

Uma enxurrada de cartões amarelos e pequenas brigas destacaram uma abertura complicada nos 45 minutos.

No entanto, a aparência do jogo mudou drasticamente no início do segundo tempo.

A virada aconteceu aos 51 minutos, quando o zagueiro irlandês Liam Scales recebeu o segundo cartão amarelo por falta sobre Jude Bellingham dentro da área.

Kane se adiantou para converter o pênalti resultante, enviando calmamente Kelleher para o caminho errado para abrir o impasse.

Com a vantagem masculina, a Inglaterra rapidamente afirmou o seu domínio.

Gordon aumentou a vantagem aos 55 minutos, aproveitando um cruzamento desviado do Livramento para marcar seu primeiro gol internacional.

As comportas se abriram quando Gallagher marcou o terceiro minutos depois, reagindo mais rapidamente ao chute de Guehi na cobrança de escanteio para enfiar a bola no alto da rede.

Os substitutos adicionaram ainda mais brilho ao placar.

Bowen, substituído por Noni Madueke, causou impacto imediato aos 75 minutos, finalizando uma cobrança de falta bem elaborada e orquestrada por Bellingham.

O quinto e último gol da Inglaterra veio do estreante Harwood-Bellis, que subiu mais alto para cabecear um cruzamento preciso de Bellingham no canto inferior aos 79 minutos.

Bellingham, apesar de não ter marcado, foi fundamental no esforço ofensivo da Inglaterra, contribuindo com duas assistências e ditando o jogo.

Kelleher fez defesas notáveis ​​​​para negar o golo a Kane e Bowen no final do jogo, evitando uma derrota ainda mais pesada para os visitantes.

A Irlanda, que sempre ofereceu pouca ameaça, só conseguiu dar um único remate no jogo e teve dificuldades em reagir após a expulsão de Scales.

A vitória também marcou uma ocasião histórica para a Inglaterra, já que quatro jogadores – Gordon, Gallagher, Bowen e Harwood-Bellis – marcaram seus primeiros gols internacionais na mesma partida, feito alcançado pela última vez em 1930.

A Inglaterra tentará levar esse impulso para a era Thomas Tuchel em 2025.