Pep Guardiola acredita que sua posição gerencial estaria em sério risco se ele experimentasse os contratempos desta temporada enquanto treinava Barcelona ou Real Madrid.
O Manchester City, sob Guardiola, teve uma campanha desafiadora de 2024-25, a mais pobre desde sua temporada inaugural no comando.
Os campeões reinantes viram seu domínio de quatro anos da Premier League chegando ao fim, terminando em terceiro e vencedores do Liverpool por 13 pontos.
As lutas não estavam limitadas ao jogo da liga. O City saiu cedo da Copa Carabao e da Liga dos Campeões e sofreu uma derrota surpreendente para o Crystal Palace na final da FA Cup.
O trecho mais turbulento veio do final de outubro a meados de dezembro, quando a equipe perdeu nove de treze partidas.
Apesar da queda, a hierarquia de City permaneceu apoiada em Guardiola e até estendeu seu contrato em novembro.
Refletindo sobre a situação, Guardiola disse: “Com o ano que tivemos, se fosse a Espanha, eu não treinaria em outubro, novembro ou dezembro.
“Se fosse Barça ou Madri, eles teriam me demitido.
“Mas aqui não era nem uma pergunta. Você precisa ter um pouco mais de paciência.”
Guardiola também apontou para a recente mudança na liderança do Real Madrid como exemplo.
Apesar de vencer a Laliga e a Liga dos Campeões há um ano, Carlo Ancelotti partiu para assumir a seleção nacional do Brasil.
“Olhe para Carlo Ancelotti”, acrescentou Guardiola. “Ele venceu a Liga dos Campeões e a Laliga há quatro dias e agora está treinando para treinar no Brasil”.
Com Pep ainda no comando, o Manchester City começou a reforçar sua equipe antes da nova temporada, garantindo as contratações de Rayan Ait-Nouri, Rayan Cherki e Tijjani Reijnders.
City e Madri devem participar da próxima Copa do Mundo do Clube, que começa neste sábado.